Guitarras Flying V: Um Guia Completo para Aficionados da Música

Introdução

O formato Flying V é um dos designs de guitarra mais icônicos e reconhecíveis da história do rock. Com seu corpo angular e pontas afiadas, tornou-se um símbolo de rebelião e expressão musical desde sua criação na década de 1950.

Neste guia abrangente, exploraremos o fascinante mundo das guitarras Flying V, abrangendo sua história, características, modelos notáveis e dicas para tocar.

Capítulo 1: Histórico e Evolução

Origens:

As guitarras Flying V foram concebidas pela Gibson em meados da década de 1950 como uma evolução do modelo Les Paul. O objetivo era criar um instrumento mais moderno e inovador que atraísse uma geração mais jovem.

O Primeiro Modelo:

O primeiro modelo Flying V foi lançado em 1958 e apresentava um corpo de mogno com um acabamento sunburst exclusivo. No entanto, devido a vendas fracas, a Gibson descontinuou a produção após apenas dois anos.

Revival:

Na década de 1970, o formato Flying V experimentou um ressurgimento graças a guitarristas de hard rock como Michael Schenker e Randy Rhoads. Desde então, ele se tornou um favorito entre músicos de metal, punk e rock alternativo.

Capítulo 2: Características e Especificações

Forma do Corpo:

A característica mais marcante de uma guitarra Flying V é sua forma de corpo angular, com duas pontas simétricas que se assemelham a uma letra "V". Este design foi originalmente concebido para melhorar a acessibilidade aos trastes superiores.

Madeiras:

As guitarras Flying V são normalmente feitas de mogno ou ébano para o corpo e braço. Esses tipos de madeira fornecem um som quente e ressonante com excelente sustentação.

Captadores:

Os modelos Flying V geralmente apresentam humbuckers duplos ou triplos, que produzem um som potente e distorcido ideal para rock e metal. Os captadores são montados no corpo para minimizar o feedback.

Ponte:

A maioria das guitarras Flying V possui uma ponte tune-o-matic com um stopbar, oferecendo excelente entonação e estabilidade. Alguns modelos também apresentam pontes Floyd Rose para maior versatilidade.

Capítulo 3: Modelos Notáveis

Gibson Flying V (1958): O modelo original e altamente colecionável, conhecido por seu som icônico e acabamento exclusivo.

Jackson Randy Rhoads RR1: O modelo exclusivo de Randy Rhoads, com um corpo de mogno, captadores EMG e uma ponte Floyd Rose.

ESP LTD V-401: Uma guitarra Flying V acessível com um corpo de mogno, ponte TOM e captadores EMG.

Capítulo 4: Tocar uma Guitarra Flying V

Peganda:

O corpo angular de uma guitarra Flying V pode ser um pouco desconfortável para alguns músicos. No entanto, existem várias maneiras de segurar o instrumento para maior conforto, incluindo o uso de uma alça ou o apoio da guitarra em sua coxa.

Técnicas de Palheta:

O formato do corpo também pode afetar as técnicas de palheta. Os guitarristas podem precisar ajustar sua pegada de palheta ou usar palhetas anguladas para atingir confortavelmente as cordas.

Solos:

A acessibilidade aos trastes superiores em uma guitarra Flying V torna-a ideal para solos rápidos e melódicos. O formato angular também permite que os guitarristas alcancem notas altas com facilidade.

Capítulo 5: Dicas e Truques

• Use uma alça larga e confortável: Para distribuir o peso do instrumento e reduzir o desconforto.
• Ajuste a altura das cordas: Para garantir boa tocabilidade e entonação.
• Experimente diferentes técnicas de palheta: Para encontrar o ângulo e a pegada que melhor se adequam ao seu estilo de tocar.
• Pratique regularmente: Quanto mais você tocar sua guitarra Flying V, mais confortável e confiante você se tornará.

Capítulo 6: Histórias Interessantes

A Guitarra do Diabo:

Segundo a lenda, o formato Flying V foi inspirado por uma aparição demoníaca que o fundador da Gibson, Les Paul, teve em um sonho. Ele acreditava que o instrumento representava o "mal supremo", mas acabou lançando-o de qualquer maneira.

O Desafio do Martelo:

Randy Rhoads era conhecido por seu estilo de tocar rápido e agressivo. Ele frequentemente desafiava os guitarristas a tocar o riff "Crazy Train" em uma guitarra Flying V usando um martelo em vez de uma palheta.

A V-Tude:

Michael Schenker adotou o formato Flying V como parte de sua imagem icônica. Ele é conhecido por sua "V-tude", uma postura agressiva e teatral enquanto toca sua guitarra.

Capítulo 7: Prós e Contras

Prós:

• Formato único e icônico
• Excelente acessibilidade aos trastes superiores
• Ótimo para solos rápidos e melódicos
• Som potente e versátil

Contras:

• Pode ser desconfortável para tocar em pé
• Pode ser difícil alcançar os controles de volume e tom
• O formato angular pode ser restritivo para alguns estilos de tocar

Tabelas Úteis

Tabela 1: Especificações de Guitarras Flying V Populares

Tabela 2: Estatísticas de Vendas de Guitarras Flying V

Tabela 3: Guitarristas Notáveis que Usam Guitarras Flying V

Conclusão

As guitarras **Flying