A beta amiloide é um peptídeo que desempenha um papel crucial na patogênese da doença de Alzheimer (DA). A DA é uma doença neurodegenerativa que afeta milhões de pessoas em todo o mundo, e a beta amiloide é considerada um dos principais alvos terapêuticos para o tratamento desta doença devastadora.
A beta amiloide é uma proteína de 39-43 aminoácidos que é produzida pela clivagem proteolítica da proteína precursora amiloide (APP). A APP é uma proteína transmembrana que é expressa em neurônios e células gliais. Sob condições fisiológicas, a APP é clivada por enzimas secretases, resultando na produção de fragmentos solúveis que desempenham funções importantes na neurotransmissão e neuroproteção.
No entanto, em indivíduos com DA, a APP é clivada por enzimas chamadas secretases beta e gama, o que resulta na produção de fragmentos beta amiloides insolúveis. Esses fragmentos tendem a se agregar, formando oligômeros e agregados maiores, conhecidos como placas amiloides.
As placas amiloides são um dos principais achados neuropatológicos da DA. Elas são encontradas em abundância no cérebro de indivíduos com a doença e têm sido associadas a danos neuronais, inflamação e disfunção sináptica.
Acredita-se que a beta amiloide desempenhe um papel central na cascata de eventos que leva à DA. A "hipótese amiloide" propõe que a acumulação de placas amiloides é o evento inicial na DA, que desencadeia uma série de alterações patológicas que finalmente levam à neurodegeneração.
Várias linhas de evidência apoiam a hipótese amiloide:
O papel da beta amiloide na DA tem implicações significativas para o desenvolvimento de tratamentos terapêuticos. Muitas estratégias terapêuticas têm como alvo a beta amiloide, com o objetivo de:
A beta amiloide é um peptídeo que desempenha um papel crucial na patogênese da doença de Alzheimer. Acredita-se que a acumulação de placas amiloides seja o evento inicial na doença, desencadeando uma série de alterações patológicas que finalmente levam à neurodegeneração.
A compreensão do papel da beta amiloide na DA tem orientado o desenvolvimento de estratégias terapêuticas que visam reduzir a produção, promover a degradação e prevenir a agregação da beta amiloide.
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