A Fossa das Marianas, localizada no Oceano Pacífico ocidental, é o ponto mais profundo conhecido na superfície da Terra. Estendendo-se por mais de 2.550 quilômetros, este abismo misterioso guarda segredos que fascinam e intrigam cientistas e exploradores há décadas. Esta jornada irá mergulhar nas profundezas da Fossa das Marianas, revelando seus mistérios e destacando sua importância científica e ecológica.
A Fossa das Marianas tem uma profundidade máxima de 11.034 metros, conforme medido pelo veículo submersível tripulado Challenger Deep. Esta profundidade é tão vasta que poderia caber o Monte Everest dentro dela, com sobras.
A Fossa das Marianas se estende por cerca de 2.550 quilômetros de comprimento e varia em largura de 69 a 80 quilômetros. Sua forma de crescente se deve à subducção da Placa do Pacífico sob a Placa das Filipinas.
A Fossa das Marianas foi formada por um processo geológico conhecido como subducção. Quando duas placas tectônicas colidem, uma placa é forçada a deslizar sob a outra. No caso da Fossa das Marianas, a Placa do Pacífico está subduzindo sob a Placa das Filipinas.
A pressão no fundo da Fossa das Marianas é 1.086 vezes maior do que ao nível do mar, o equivalente a ter mais de 1.000 elefantes africanos sentados em seu corpo. A água tem uma densidade extremamente alta, tornando-se quase incompressível.
Apesar de sua profundidade extrema, a Fossa das Marianas abriga uma diversidade surpreendente de vida. Cientistas descobriram mais de 1.000 espécies de animais, incluindo:
Esses organismos desenvolveram adaptações únicas para sobreviver ao ambiente extremo da fossa, como corpos gelatinosos, corpos compactos e sistemas digestivos altamente eficientes.
A Fossa das Marianas oferece um laboratório natural único para os cientistas estudarem:
A fossa também é um reservatório de biodiversidade, abrigando espécies ainda não descobertas e contribuindo para a rica diversidade marinha do Oceano Pacífico.
A Fossa das Marianas tem sido o foco de expedições científicas e exploração humana por décadas. Em 1960, Jacques Piccard e Don Walsh tornaram-se os primeiros humanos a alcançar o fundo da Fossa das Marianas no batiscafo Trieste.
Em 2012, o cineasta James Cameron solo mergulhou na fossa no Deepsea Challenger, capturando imagens impressionantes da vida e do ambiente das profundezas.
Explorar a Fossa das Marianas apresenta desafios significativos, incluindo:
No entanto, essas dificuldades também oferecem oportunidades para avanços científicos e tecnológicos. A pesquisa na Fossa das Marianas levou ao desenvolvimento de:
Preservar a Fossa das Marianas e sua biodiversidade é crucial. Como um ecossistema único e frágil, está ameaçado por:
Esforços de conservação estão em andamento, como:
A Fossa das Marianas é um lugar extraordinário que oferece insights fascinantes sobre o planeta e sua vida. Sua profundidade extrema, geologia única e ecologia diversificada a tornam um tesouro científico e uma maravilha natural. Explorar e conservar este abismo é essencial para ampliar nosso conhecimento da Terra e para proteger a biodiversidade que ele abriga.
Característica | Medida |
---|---|
Profundidade máxima | 11.034 metros |
Comprimento | 2.550 quilômetros |
Largura | 69-80 quilômetros |
Volume | 4.300.000 quilômetros cúbicos |
Profundidade (metros) | Pressão (atmosferas) | Densidade da água (kg/m³) |
---|---|---|
0 | 1 | 1.027 |
5.000 | 500 | 1.063 |
10.000 | 1.000 | 1.073 |
11.034 | 1.086 | 1.075 |
Tipo de Animal | Número de Espécies |
---|---|
Peixes | 200 |
Caracois do mar profundo | 500 |
Anêmonas-do-mar | 100 |
Pepinos-do-mar | 100 |
Camarões bioluminescentes | 50 |
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