A Fossa das Marianas, localizada no Oceano Pacífico ocidental, é o ponto mais profundo conhecido da superfície da Terra, alcançando uma profundidade de 11.034 metros. Descoberta em 1875, a Fossa das Marianas é um local intrigante e misterioso que abriga uma biodiversidade extraordinária e segredos científicos ainda por serem desvendados.
A Fossa das Marianas é uma trincheira oceânica em forma de crescente com cerca de 2.550 quilômetros de comprimento e 69 quilômetros de largura. Sua profundidade extrema é resultado de milhões de anos de subducção, onde uma placa tectônica se move sob outra.
A Fossa das Marianas apresenta um gradiente vertical acentuado, com pressões extremas que podem chegar a 1.086 vezes a pressão atmosférica ao nível do mar. Essas pressões incrivelmente altas comprimem os sedimentos subaquáticos e alteram a química da água do mar.
Apesar das condições extremas, a Fossa das Marianas abriga uma diversidade surpreendente de vida. As encostas da trincheira são lar de uma infinidade de espécies adaptadas a pressões e temperaturas extremas.
Explorar a Fossa das Marianas é um desafio tecnológico devido à sua profundidade extrema e às pressões esmagadoras. No entanto, expedições científicas têm fornecido insights valiosos sobre esse ecossistema único.
Em 1960, Jacques Piccard e Don Walsh fizeram história ao atingir o fundo da Fossa das Marianas no batiscafo Trieste. Este feito estabeleceu um recorde que durou décadas.
Em 2012, James Cameron tornou-se a primeira pessoa a visitar a Fossa das Marianas sozinho no Submersível Profundo Veículo (DSV) Challenger Deep. Esta expedição revolucionou nossa compreensão da geologia, biologia e química da trincheira mais profunda da Terra.
A Fossa das Marianas é um laboratório natural para estudar os limites da vida na Terra. Suas condições extremas fornecem insights sobre:
Embora a Fossa das Marianas seja um local remoto e inacessível, ela não está imune a ameaças causadas pelo homem.
Característica | Valor |
---|---|
Profundidade Máxima | 11.034 metros |
Comprimento | 2.550 quilômetros |
Largura | 69 quilômetros |
Pressão no Fundo | 1.086 vezes a pressão atmosférica ao nível do mar |
Gradiente Vertical | 11 graus |
Espécie | Adaptações |
---|---|
Peixe-Dragão | Dentes afiados e barbela bioluminescente para atrair presas |
Camarão-Anfípode | Exosqueleto reforçado e patas longas para suportar a pressão |
Caracol-de-Mar-Profundo | Concha espessa e metabolismo lento para sobreviver a ambientes pobres em oxigênio |
Bactéria Extremófila | Capacidade de utilizar fontes químicas de energia em ambientes extremos |
Exploração | Ano | Indivíduos |
---|---|---|
Batiscafo Trieste | 1960 | Jacques Piccard, Don Walsh |
Veículo Submersível Profundo (DSV) Challenger Deep | 2012 | James Cameron |
Expedição Five Deeps | 2019 | Victor Vescovo |
Prós:
Contras:
Qual é o animal mais profundo que vive na Fossa das Marianas?
- Cefalópode dumpling: Encontrado a uma profundidade de 8.000 metros
Qual é a temperatura na Fossa das Marianas?
- 1 a 4 graus Celsius: A temperatura é constante devido à pressão extrema
Quanta luz solar chega à Fossa das Marianas?
- Nenhuma: A Fossa das Marianas é completamente escura
Quantos seres humanos já visitaram o fundo da Fossa das Marianas?
- Apenas quatro: Jacques Piccard, Don Walsh, James Cameron e Victor Vescovo
Por que é tão difícil explorar a Fossa das Marianas?
- Pressão extrema, escuridão total e ecossistema delicado
Como a ciência pode se beneficiar da exploração da Fossa das Marianas?
- Descoberta de novas espécies, insights sobre adaptações à pressão e avanços em tecnologia de mergulho profundo
A Fossa das Marianas é um ativo precioso que requer nossa proteção e atenção. Podemos contribuir para a sua conservação:
Ao valorizar e proteger a Fossa das Marianas, garantimos que as gerações futuras possam continuar a explorar seus mistérios e aprender com este ecossistema único e fundamental.
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