Em uma reunião extraordinária realizada na quarta-feira (4), os Estados Unidos acionaram a Organização dos Estados Americanos (OEA) contra a Venezuela, alegando que o governo do presidente Nicolás Maduro representa uma "ameaça à democracia" na região.
O secretário de Estado norte-americano, Rex Tillerson, afirmou que a Venezuela está "violando gravemente os direitos humanos" e "minar a ordem democrática" na região. Ele pediu que a OEA convoque uma reunião urgente do Conselho Permanente para discutir a situação no país.
A Venezuela enfrenta uma grave crise política e econômica há vários anos. O país sofre com uma inflação galopante, escassez de alimentos e remédios, além de um alto índice de criminalidade.
O governo Maduro é acusado de reprimir a oposição, restringir a liberdade de imprensa e violar os direitos humanos. Em 2017, o presidente Maduro convocou uma Assembleia Constituinte, que foi eleita em eleições contestadas, e assumiu os poderes legislativos do parlamento eleito democraticamente.
A crise na Venezuela tem gerado uma onda de protestos e confrontos entre forças de segurança e manifestantes. De acordo com a ONU, mais de 2.500 pessoas foram mortas em meio à violência política nos últimos anos.
A ação dos Estados Unidos na OEA visa aumentar a pressão internacional sobre o governo Maduro. A OEA é uma organização regional composta por 35 países das Américas.
Os Estados Unidos querem que a OEA emita uma resolução condenando o governo Maduro e pedindo a libertação de presos políticos. Além disso, os EUA querem que a OEA crie uma " missão especial" para monitorar a situação na Venezuela.
O governo Maduro rejeitou as acusações dos Estados Unidos e disse que a ação na OEA é uma "interferência nos assuntos internos" da Venezuela. O chanceler venezuelano, Jorge Arreaza, afirmou que os EUA estão tentando "desestabilizar" o país e "impedir sua autodeterminação".
A Venezuela também acusou os Estados Unidos de financiar e apoiar a oposição ao governo Maduro. O governo venezuelano afirmou que os EUA estão tentando "desmantelar" o regime socialista na Venezuela.
A situação na Venezuela é complexa e não há uma solução fácil para a crise. O governo Maduro enfrenta uma oposição crescente tanto dentro do país como internacionalmente. No entanto, o governo também tem o apoio de alguns países, como Cuba e Rússia.
É difícil prever o que acontecerá na Venezuela nos próximos meses. A crise pode continuar indefinidamente, ou o governo Maduro pode ser forçado a renunciar. Há também a possibilidade de uma intervenção militar estrangeira, embora essa seja uma opção que os Estados Unidos até agora relutaram em considerar.
Indicador | 2013 | 2014 | 2015 | 2016 | 2017 |
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PIB (em bilhões de dólares) | 214 | 190 | 158 | 120 | 80 |
Inflação (%) | 24 | 56 | 180 | 500 | 1.000 |
Desemprego (%) | 7 | 8 | 10 | 15 | 20 |
Dívida pública (% do PIB) | 52 | 56 | 60 | 65 | 70 |
Ano | Mortes |
---|---|
2014 | 43 |
2015 | 25 |
2016 | 118 |
2017 | 2.500 |
Governo Maduro | Oposição |
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Cuba | Estados Unidos |
Rússia | Canadá |
China | União Europeia |
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