A violência contra a mulher é uma grave questão que afeta milhões de brasileiras todos os anos. De acordo com o Fórum Brasileiro de Segurança Pública, em 2021, foram registrados 13.838 feminicídios no país. Isso significa que, em média, uma mulher é morta a cada 7 horas no Brasil.
O "Agosto Lilás" é uma campanha nacional criada em 2014 para conscientizar a população sobre o problema da violência contra a mulher e promover políticas públicas para combatê-la. O mês de agosto foi escolhido porque coincide com o aniversário da Lei Maria da Penha, sancionada em 7 de agosto de 2006.
A violência contra a mulher pode manifestar-se de diversas formas, incluindo:
Existem vários fatores que aumentam o risco de uma mulher sofrer violência, entre eles:
A violência contra a mulher tem graves consequências para as vítimas, incluindo:
A campanha "Agosto Lilás" tem como objetivos:
Durante todo o mês de agosto, são realizadas diversas ações em todo o país, como:
Todos nós temos um papel a desempenhar na prevenção da violência contra a mulher. Podemos:
Existem várias estratégias eficazes para combater a violência contra a mulher, entre elas:
Além das estratégias macro, também existem dicas e truques que as mulheres podem adotar para evitar a violência:
História 1:
Luciana (nome fictício) estava em um relacionamento abusivo há anos. Seu marido, Marcelo, a agredia física e psicologicamente. Ela tinha medo de denunciá-lo por causa das ameaças que ele fazia. Um dia, Marcelo agrediu Luciana tão violentamente que ela teve que ser hospitalizada. Com o apoio de uma amiga, Luciana denunciou Marcelo e conseguiu uma medida protetiva. Ela também recebeu atendimento psicológico e apoio em uma casa-abrigo. Hoje, Luciana refez sua vida e ajuda outras mulheres vítimas de violência.
História 2:
Maria (nome fictício) conheceu João (nome fictício) em uma festa. Eles começaram a namorar e, no início, o relacionamento parecia perfeito. Mas com o tempo, João começou a controlar Maria, isolando-a de seus amigos e familiares. Ele também começou a fazer piadas degradantes e a humilhá-la em público. Maria percebeu que estava em um relacionamento abusivo e terminou com João. No entanto, ele não aceitou o término e começou a persegui-la. Maria teve que mudar de cidade e pedir uma medida protetiva para se proteger de João.
História 3:
Joana (nome fictício) estava em um relacionamento com Pedro (nome fictício) há 10 anos. Eles tinham dois filhos e pareciam ser uma família feliz. Mas, aos poucos, Pedro começou a se tornar agressivo e ciumento. Ele acusava Joana de traição e a proibia de sair de casa. Um dia, Pedro espancou Joana na frente das crianças. Joana não aguentou mais e denunciou Pedro. Ele foi preso e condenado por violência doméstica. Joana recebeu apoio psicológico e jurídico e conseguiu recomeçar sua vida com seus filhos.
As histórias acima nos ensinam que a violência contra a mulher pode acontecer em qualquer lugar e com qualquer pessoa. Também nos mostram que as vítimas de violência podem reagir de diferentes maneiras. Algumas denunciam seus agressores imediatamente, enquanto outras demoram anos para procurar ajuda. É importante lembrar que toda mulher merece apoio e proteção, independentemente de como ela reage à violência.
Se você ou alguém que você conhece sofreu violência, não hesite em denunciar. Existem vários canais disponíveis para denunciar:
Se você for denunciar um caso de violência contra a mulher, siga estes passos:
Lei | Ano | Objetivo |
---|---|---|
Lei Maria da Penha | 2006 | Criou mecanismos de proteção para as vítimas de violência doméstica e familiar |
Lei do Feminicídio | 2015 | Aumentou a pena para os casos de assassinato de mulheres por razões de gênero |
Plano Nacional de Enfrentamento à Violência Contra as Mulheres | 2016 | Estabeleceu diretrizes para a prevenção e o combate |
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